Mikhail
Baryshnikov, considerado como um dos maiores
bailarinos da história, nasceu em 1948 e começou a
estudar balé aos 12 anos. Em 1964 ingressou na Escola Vaganova para continuar
os seus estudos de ballet e foi aluno da escola do Mariinski,
estreando-se em 1967, passados apenas três anos já era primeiro bailarino da
companhia.
Ele logo
começou a ganhar honras e os papéis de liderança em grandes ballets. Ao vê-lo dançar
na União Soviética, Clive Barnes, um crítico do New York Times, chamou-o de o
mais perfeito bailarino que já tinha visto. Baryshnikov decidiu se mudar
para o oeste. Primeiro ele desertou para o Canadá, em seguida, fez o seu
caminho para os Estados Unidos. Durante seus primeiros dois anos longe da
Rússia, ele dançou com 13 coreógrafos diferentes.
Em 1978, Baryshnikov se
tornou o principal bailarino do New York City Ballet, sob a direção de George
Balanchine. Com seu estilo distinto ele ganhou muitos papéis principais, embora
nunca Balanchine tenha criado um novo trabalho para ele. Em 1980, ele mudou seu papel
de intérprete onde posteriormente se tornou
diretor artístico do American Ballet Theatre.
Baryshnikov começou a dançar
para a televisão americana em 1976. Em 1977, a CBS trouxe a produção do
Quebra-Nozes, no American Ballet Theatre para a televisão. A produção continua
a ser a famosa produção televisiva mais popular e mais frequentemente mostrada
do Ballet Quebra-Nozes. Ele também retratou um famoso bailarino russo em 1977
no filme The Turning Point, recebendo uma indicação ao Oscar. Mais tarde, ele
estrelou o filme de 1985 White Nights, e Sex and the City. Participou também de
outros filmes O Último Dançarino de Mao, Annie Leibovitz: A vida Através Das
Lentes, O Sol Da Meia-Noite e o filme Momento de Decisão.
Em 1998
surpreendeu o público com um espetáculo de criações contemporâneas. Segundo as
suas próprias declarações: “O ballet clássico é para jovens. O que mais me fascina na dança
contemporânea é a possibilidade de interpretar a nossa própria idade”.
Misha,
diminutivo como é conhecido, afirmou um dia que “Não tento dançar melhor do que
ninguém. Tento apenas dançar melhor do que eu mesmo”.
Em 2005, ele abriu o Baryshnikov Arts Center (BAC),
um lar criativo para artistas locais e internacionais desenvolverem e
apresentarem trabalhos. Dentre os vários prêmios de Baryshnikov estão Kennedy
Center Honors, a medalha de honra nacional (dos Estados Unidos), o Prêmio do
Bem-estar e recentemente oficial da Legião da Honra (da França).
Até hoje ele surpreende muito dançando com seus mais
de 60 anos.
Beijos pessoal e até a próxima!
Jakeline Martins
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